Mutirão oftalmológico terá cerca de 2 mil exames e cirurgias na Santa Casa
Foto: Silveira Jr.
Entre terça (1º) e sexta-feira (4), aproximadamente duas mil pessoas devem passar pela Santa Casa de Misericórdia para consultas e cirurgias oftalmológicas . Esse volume foi obtido devido a emendas parlamentares que destinaram R$ 500 mil para possibilitar à Secretaria Municipal da Saúde a assinatura desse convênio com o hospital.
De acordo com Ana Paula Domingues da Silva, coordenadora da UAC (Unidade de Avaliação e Controle) da Secretaria de Saúde, metade desses recursos será destinada a consultas que serão realizadas na Santa Casa. A outra metade é reservada às cirurgias de catarata. Para avisar os mais de 2 mil pacientes que aguardam consulta ou cirurgia, a Prefeitura montou um call-center para avisar as pessoas.
Ana Paula disse que todo esse esforço se justifica por causa do alto índice de ausências nos mutirões anteriores e mesmo nas consultas das UBSs (Unidades Básicas de Saúde), que ficam em torno de 30%. “Esperamos que, desta vez, as pessoas não faltem às consultas e também às cirurgias”, reforçou.
Ana Paula acredita que se todas as consultas e operações de catarata forem realizadas, a fila poderá ser “zerada”. Este é o segundo grande evento oftalmológico promovido pela Secretaria de Saúde neste ano. A primeira foi a vinda da carreta oftalmológica da Avante Social, que ficou durante três dias no Espaço 250 Anos. Durante esse período, mais de 700 consultas foram feitas.
ALERTA
A Secretaria da Saúde também aproveita para alertar às pessoas sobre empresas que prometem “consultas oftalmológicas” gratuitas, assim como a armação dos óculos, em troca da compra das lentes. A VS (Vigilância Sanitária) está em alerta para fiscalizar essas empresas e checar se possuem licença para realizar tais eventos no município.
Em muitos casos, sequer há um médico oftalmologista para realizar os exames, que acabam sendo feitos por optometristas. Recentemente, a ministra Assusete Magalhães, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ratificou o entendimento da Corte de que optometristas, mesmo com graduação de ensino superior em optometria, não podem realizar exames de vista, diagnóstico de patologias ou prescrição de lentes de grau.