Mais 274 casos de dengue são confirmados em Mogi Mirim

JORNAL O IMPACTO

O mais recente boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde, divulgado na quinta-feira (20), revela um crescimento de 274 casos positivos de dengue em Mogi Mirim, que subiram de 3.245 para 3.519.

De acordo com os dados atualizados, o número de casos notificados subiu para 9.015, dos quais 3.519 foram confirmados. Destes, 370 são de outros municípios.

Até 5 anos de idade, foram registrados 97 casos. Na faixa etária de 6 a 15 anos, houve um aumento para 397 casos. Entre os adultos de 16 a 59 anos, 2.519 casos confirmados. Entre os idosos, com mais de 60 anos, foram contabilizados 507 contaminações.

O número de casos é um pouco maior entre as mulheres, com 1.845 casos positivos, em comparação com 1.674 casos entre os homens. Quando se observa a distribuição geográfica dos casos, a Zona Leste lidera com 1.106 casos, seguida pela Zona Norte com 970 casos, Zona Oeste com 514 casos, Centro com 256 casos, Zona Sul com 188 casos, e a Zona Rural com 115 casos.

Três mortes foram confirmadas, todas de homens: um de 64 anos sem comorbidades, que faleceu em 12 de abril; outro de 80 anos com comorbidades, que faleceu em 21 de abril; e o terceiro de 75 anos com comorbidades, que faleceu em 27 de maio. Além disso, há dois óbitos que ainda estão sob investigação.

CUIDADOS
De acordo com a coordenadora da VS (Vigilância em Saúde) da Secretaria de Saúde, Vivian Delalibera Custódio, a principal medida de controle e prevenção da transmissão de dengue é o controle vetorial, ou seja, o combate ao mosquito transmissor. A incorporação da vacina é apenas uma medida adicional que, em conjunto com as demais ações de controle e prevenção da doença, irá contribuir para a redução da incidência, hospitalizações e mortes pela dengue.

Vivian diz que é importante ressaltar que todos os cuidados individuais e comunitários, que visam o controle da proliferação do vetor Aedes aegypti, devem ser mantidos, como evitar objetos que acumulem água nos quintais das casas. “O controle da dengue é multissetorial e exige ações de infraestrutura e saneamento básico, além da mobilização da população para a redução dos focos de criadouros do mosquito”, observa.

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