Advogados de GCMs presos falam em ‘perseguição’ e ‘fatos totalmente distorcidos’

JORNAL O IMPACTO

Os advogados de Josemar Moreira, Rafael da Silveira e Wiliam Silvério Andrade da Silva, ouvidos pela reportagem de O IMPACTO, falam em “retaliação pessoal”, “perseguição” e “fatos totalmente distorcidos” no caso que envolve a prisão dos três guardas-civis.

A assessoria jurídica de Josemar Moreira informou que o guarda-civil possui 15 anos de serviço público municipal e reputação ilibada. “Sua prisão consiste em ato arbitrário e ilegal, fruto de retaliação pessoal. A defesa está tomando todas as medidas cabíveis e necessárias para que a ordem de prisão seja revogada e seu cliente tenha sua liberdade restabelecida como forma da mais clara justiça”, diz a nota assinada pelos advogados Wesley Gomes e Matheus Oliveira.

Já a defesa de Rafael da Silveira afirmou que “os fatos não se deram da forma como estão sendo expostos pela mídia”. A advogada Bruna Aleixo Gabrelon declarou para O IMPACTO que “não há qualquer motivo ou requisitos para a decretação da prisão preventiva, vez que meu cliente apenas praticou os atos próprios de sua função como guarda municipal, inclusive a ocorrência teve todo o apoio e orientação dos superiores, não havendo nada de ilegal, tanto é que está devidamente documentada e registrada”.

“A prisão dos guardas municipais se deu por conta de clara perseguição contra a Guarda Municipal desta cidade e como forma de retaliação aos superiores”, frisou a advogada, informando ainda que já impetrou o habeas-corpus e que “a inocência do Rafael será devidamente comprovada e os fatos esclarecidos”.

Por fim, a defesa de Wiliam Silvério Andrade da Silva, representada pelo advogado Sandro Henrique Natividade, afirmou que “os fatos foram totalmente distorcidos pela acusação, em uma visão totalmente isolada da realidade, objetivando sustentar uma prisão preventiva, sem os reais requisitos e pressupostos exigidos pela legislação”.

O advogado lembrou que Wiliam tem 23 anos de efetivo serviço público e a audiência de custódia, na terça-feira (15), foi acompanhada por dezenas de guardas municipais, de várias cidades, o que, segundo o defensor, demonstra “todo o inconformismo de uma Guarda Civil Municipal que luta para manter a ordem nos seus respectivos municípios”. “O réu acredita na Justiça Brasileira e provará sua inocência”, finalizou.

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