Usamos critérios sociais, diz secretária de Educação sobre vagas no ensino integral

Em reunião na quarta-feira (29), na Câmara Municipal, vereadores receberam a secretária municipal de Educação, Josélia Longatto Fuidio, e o gerente da pasta, Gabriel Araújo, para discutir demandas de famílias e estudantes envolvendo vagas no ensino em tempo integral em Mogi Mirim.

“Os critérios que nós usamos foram os critérios sociais”, esclareceu a secretária, a respeito de quais famílias e estudantes seria priorizados na distribuição de vagas no ensino integral.

Os vereadores relataram que, nas últimas semanas, foram procurados por pais cujos filhos já estavam frequentando a modalidade em 2024 e que poderiam ficar sem uma vaga neste ano, o que, segundo expressaram, poderia prejudicar o planejamento dessas famílias. Josélia informou que esses casos podem estar relacionados ao aparecimento de demandas mais urgentes de famílias e crianças em situação de maior vulnerabilidade social.

Respondendo a questionamentos dos parlamentares, a secretária explicou que as vagas para o ensino integral ainda estavam em processo de distribuição. Nas edições de quinta-feira (30) e sábado (1º) do Jornal Oficial de Mogi Mirim, os pais ou responsáveis de cerca de 150 crianças foram convocados para realizar a matrícula na modalidade.

Josélia disse, aos vereadores, que mais listas poderão ser publicadas, se houver vagas remanescentes depois das matrículas. A secretária ponderou que, apesar da ampliação das vagas nos últimos anos, nem todas as crianças da rede municipal serão contempladas.

Outros pontos discutidos no encontro foram a possibilidade de priorizar recursos públicos para a ampliação das vagas; a necessidade de melhorar a comunicação entre a comunidade escolar e os agentes do Poder Público, para que os pais não fiquem sem informações e possam se planejar melhor; mais parcerias com as entidades do terceiro setor; assim como a necessidade de uma legislação específica fixando os critérios para as vagas.

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