Tiago Costa é um mentiroso contumaz, rebate Paulo Silva sobre acusações
FLÁVIO MAGALHÃES
JORNAL O IMPACTO
O prefeito Paulo Silva (PDT) demonstrou certa irritação com as acusações de que seu governo exerce um “domínio” sobre a Câmara Municipal e de que teria até interferido na formação de comissões permanentes do Legislativo, em 2021. “O vereador Tiago Costa é um mentiroso contumaz”, disparou, sobre o autor das denúncias.
Para O IMPACTO, o prefeito apresentou pelo menos cinco denúncias originalmente feitas pelo vereador de oposição ao Ministério Público e que acabaram arquivadas. “É o rei das fake news nas redes sociais”, completou. Chamado reiteradamente de “Paulinóquio” por Tiago Costa, Paulo Silva disse que, na verdade, “o mentiroso é ele”.
E as críticas não pararam por aí. O chefe do Executivo afirmou que o vereador “ofende e calunia” repetidamente seus adversários políticos. “Ele demoniza ser parlamentar de situação, como se fosse errado ou criminoso”, criticou. “O MDB [partido de Tiago] está no Governo Lula ou não?”, perguntou. “Então ele representa o Governo ‘Luladrão’ em Mogi Mirim?”, ironizou, em alusão às críticas que o emedebista faz ao presidente Lula.
Paulo Silva seguiu lembrando outras polêmicas de Tiago Costa. “Chamou o vereador Magalhães de mau caráter por ter mudado de opinião em uma votação. Quem não pensa como ele é mau caráter”, disse. Citou ainda o caso da reforma do prédio da Câmara Municipal. “O que ele caluniou a Sônia Módena esse tempo, o que falou de mentiras. E perdeu na Justiça”, apontou. O prefeito também chamou de “mentira deslavada” as afirmações feitas pelo vereador de que a Prefeitura serviu “merenda estragada” nas escolas municipais. “Fico impressionado com pessoas que ainda escutam um elemento deste nível”, completou Paulo Silva.
Sobre as acusações em si, atribuiu o fato de conseguir vitórias nas votações do Legislativo à “habilidade política” do governo. “Todo governo tem que procurar ter maioria. É legal, é republicano, é moral, é constitucional”, elencou. Também negou qualquer interferência na eleição para a presidência da Câmara ou na formação das comissões permanentes.