Rota da Mogiana prevê R$ 8,9 bi em investimentos e terá leilão em fevereiro

Dos 1,8 mil quilômetros de rodovias paulistas qualificados no Programa de Parcerias de Investimentos do Estado de São Paulo (PPI-SP), mais de 500 integram o projeto chamado Rota da Mogiana. A proposta, segundo o Governo do Estado de São Paulo, é fazer uma nova concessão utilizando trechos atualmente operados pela Renovias e incluir novas vias atualmente sob administração do DER-SP (Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo).

A iniciativa abrange diretamente diversos municípios da região, como Campinas, Holambra, Artur Nogueira, Santo Antônio de Posse, Cosmópolis, Mogi Mirim, Mogi Guaçu, Aguaí, São João da Boa Vista, Espírito Santo do Pinhal, Casa Branca, Mococa e Cajuru, com duplicações e ampliações de capacidade em trechos estratégicos.

As melhorias previstas no edital do projeto incluem duplicação de 217 km de rodovias; implantação de 138 km de terceiras faixas; construção e adequação de 151 dispositivos de acesso; adequação ou implantação de 96 km de marginais; construção de 59 novas passarelas; adequação ou construção de 135 pontos de ônibus; e implantação de um contorno viário.

O projeto, que recebeu 284 contribuições da sociedade durante as consultas e audiências públicas, prevê R$ 8,9 bilhões em investimentos em obras que prometem melhorar a fluidez do tráfego e impulsionar o desenvolvimento regional. O leilão está previsto para 27 de fevereiro de 2026, na sede da B3, em São Paulo.

O projeto inclui a implantação de faixas adicionais entre Campinas e Mogi Guaçu, as duplicações entre Santo Antônio de Posse e Artur Nogueira, Casa Branca e São José do Rio Pardo, além do trecho entre Mococa e Santa Cruz da Esperança. Em Águas da Prata, o plano prevê a duplicação até a divisa com Minas Gerais e a construção de um novo contorno viário, que vai retirar o tráfego pesado do centro urbano e deve resolver uma demanda histórica da população.

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