Mogi Mirim assina convênio para financiamento de R$ 95 milhões

O prefeito Paulo Silva assinou, na tarde de quinta-feira (31), um novo contrato de financiamento com a Caixa Econômica Federal, por meio do Finisa (Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento). Serão R$ 95 milhões em investimentos em obras de infraestrutura urbana que atenderão diversas áreas de Mogi Mirim. A assinatura do contrato ocorreu em cerimônia realizada no Salão Vermelho da Estação Educação.
Com esse recursos, a Prefeitura vai executar obras de infraestrutura, como a implantação de sistemas de drenagem em estradas rurais, conclusão na pavimentação do Parque das Laranjeiras, colocação de asfalto em ruas de parques industriais, adequação da Avenida Adib Chaib e recapeamento de mais um trecho da Avenida Luiz Pilla, no Distrito de Martim Francisco.
Também está prevista a reforma da Emeb (Escola Municipal de Educação Básica) Professor Alfredo Bérgamo, o Caic, construção de um novo teatro e de um paço municipal, além de outras obras.
O evento reuniu diversas autoridades e convidados, como a vice-prefeita Maria Helena Scudeler de Barros (União Brasil), o presidente da Câmara Municipal Cristiano Gaioto (PDT), secretários municipais, vereadores, produtores rurais, esportistas, representantes de órgãos e entidades de classe e moradores de Martim Francisco, dentre outros.
Da Caixa Econômica Federal, estiveram presentes José Luiz Pavanelli, superintendente de rede; Márcio Antônio de Paula Capato, gerente de filial; Eduardo Lúcio Bueno, superintendente executivo de governo; Alex Bueno, gerente de PJ; César Molina, gerente-geral; e Wilson Sanches, superintendente de varejo.

Pavanelli elogiou o uso do recurso pela Prefeitura. “A gente vê o quanto Mogi Mirim aplica bem esses recursos do Finisa. Mogi Mirim está recebendo mais esse recurso e temos a convicção absoluta da boa aplicação. O crédito é bom, principalmente para quem tem capacidade para contratar. Já inauguramos vários paços municipais e aqui, fará uma diferença muito grande, com redução no tempo do cidadão em buscar serviços no mesmo lugar, além do ganho financeiro com redução nas despesas com aluguel e a distância. A Caixa tem o maior orgulho de fazer parte do desenvolvimento de Mogi Mirim”, ressaltou.
Depois de destacar a participação da Câmara Municipal no projeto final de financiamento, Paulo Silva lembrou das várias obras realizadas recentemente em Mogi Mirim com recursos aplicados pela Caixa Econômica Federal, como a ampliação da ETA (Estação de Tratamento de Água), o novo reservatório de 5 milhões de litros de água tratada, a reforma de UBSs (Unidades Básicas de Saúde), o Terminal Urbano Central, a pavimentação do Parque das Laranjeiras, entre outras.
Sobre o novo contrato, o prefeito fez ponderações das diversas obras previstas, como o término da infraestrutura do Parque das Laranjeiras. “Vamos resolver o mais grave problema urbanístico de Mogi Mirim, um bairro com 2,5 mil lotes para abrigar de 8 a 10 mil pessoas”, citou. Paulo Silva falou da segunda etapa das obras de pavimentação da Avenida Antônio Carlos Oliveira, na ligação com Mogi Guaçu; da reforma do Caic, a maior escola da cidade; da reforma do Complexo Esportivo Maria Paula, na Vila Dias; e das obras de drenagem na zona norte.
Duas grandes obras chamam a atenção. Uma é o novo teatro, com capacidade para 700 lugares. “Mogi Mirim vai completar 256 anos e não tem teatro de porte para receber grandes eventos. Hoje, tem um teatro que não está à altura de Mogi Mirim. Teremos um teatro moderno, com acessibilidade e segurança”, apontou o prefeito.
A outra grande obra é a construção do novo Paço Municipal. Paulo Silva informou que, atualmente, a Prefeitura tem uma despesa de quase R$ 50 mil por mês com aluguel de imóveis para abrigar os diversos setores da Administração Municipal.
“Mogi Mirim precisa desse investimento, a Prefeitura é a maior empresa da cidade, com 2,5 mil funcionários. Um prédio com uma boa logística, centralizada, que vai trazer economia”, destacou. E ressaltou que a Prefeitura tem condições de pagar o financiamento, porque tem uma administração financeira correta, responsável e séria. “Podem ter certeza, que são investimentos que melhorarão e muito a qualidade de vida da população”, concluiu. Os recursos serão liberados ao longo de três anos.