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Em cinco meses, terceira empresa assume coleta de lixo em Mogi Mirim

JORNAL O IMPACTO
Foto: Prefeitura de Cosmópolis

Em um período de aproximadamente cinco meses, o serviço de coleta de lixo em Mogi Mirim esteve sob responsabilidade de três empresas diferentes. Foi assinado no último dia 17 de novembro um contrato emergencial com a Troupe Brasil, de Cosmópolis, no valor de R$ 7,4 milhões. Ela substitui a FBF Engenharia, de São Paulo, que teve o contrato rescindido no dia 16.

Segundo o secretário de Serviços Municipais, Oberdan Quaglio, informou para O IMPACTO, a rescisão foi amigável. “Nós fizemos notificações para melhora da prestação do serviço, contudo a empresa entendeu que o contrato não tinha mais interesse para ela”, relatou.

A FBF Engenharia assumiu emergencialmente a coleta de resíduos em Mogi Mirim no feriado de 9 de julho. O serviço estava sob intervenção da Prefeitura desde 26 de junho, quando a empresa Plural, que era responsável pela atividade, interrompeu a coleta domiciliar, em razão de débitos junto ao aterro sanitário da CTR Conchal Ambiental, para onde os resíduos são levados.

A coleta no município chegou a ser interrompida em 24 de junho pela antiga contratada, a Plural. Diante da paralisação, a Prefeitura notificou a empresa e, diante da inércia, decretou dois dias depois a ocupação temporária do serviço, que passou a ser executado emergencialmente com apoio de funcionários públicos e dos próprios coletores.

Sem colaboração por parte da Plural, que não forneceu informações para o pagamento dos funcionários nem rescindiu os contratos de trabalho, a Administração Municipal viabilizou o contrato emergencial com a FBF Engenharia, que teria validade máxima de 12 meses ou até a conclusão da licitação definitiva. Os mesmos moldes foram mantidos para a Troupe Brasil, segunda colocada na contratação emergencial.

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