Defesa Civil se prepara para aumento das queimadas em Mogi Mirim

JORNAL O IMPACTO
Foto: O IMPACTO
O final do outono e o início do inverno, marcados por um período relativamente mais úmido do que em 2023 e 2024, retardaram, mas não impediram a atuação da Defesa Civil no atendimento a ocorrências envolvendo a queima de matéria vegetal.
Segundo Luiz Roberto Di Martini, coordenador da Defesa Civil, nos primeiros 15 dias de julho já foram registradas 39 ocorrências. A expectativa, diante da ausência de chuvas típicas desta época do ano, é de que os números continuem crescendo.
A última chuva significativa na cidade ocorreu no dia 24 do mês passado, com 4,5 mm de intensidade, segundo dados do Saae. No acumulado de junho, foram registrados 21,2 mm, volume superior aos 4,8 mm de maio, totalizando 26,0 mm nos últimos dois meses.
Na semana passada, a Defesa Civil local recebeu novos equipamentos entregues pela Defesa Civil do Estado de São Paulo, como parte das ações de apoio aos municípios no enfrentamento de períodos de seca e no combate a queimadas em áreas de vegetação. O kit inclui cinco abafadores para fogo em mato, cinco cantis, cinco facões, cinco pares de luvas de raspa, duas bombas costais para incêndios florestais, dois enxadões, duas lanternas, cinco coletes operacionais e cinco bonés operacionais.
Atualmente, a Defesa Civil de Mogi Mirim conta com uma estrutura composta por três caminhões e uma caminhonete, além de um efetivo de 20 agentes que atuam em regime de quatro plantões diários para atender ocorrências de diversas naturezas.